Ja que o sonho de fugir da babilônia, por motivos de força maior teve de ser adiado , a missão agora é encontrar um buraco de minhoca no meio do marasmo . Da mesma forma que uma minhoca que passeia pela casca de uma goiaba poderia pegar um atalho para o lado oposto da casca da fruta abrindo caminho através do miolo, em vez de mover-se por toda a superfície até lá, um viajante cansado dessa "selva de pedras" que passasse por um buraco de minhoca pegaria um atalho para o lado oposto do universo através de um túnel topologicamente incomum.
Muito mais perfeito que por exemplo um casual teletransporte , pois penso eu que ,nos desintegrar e depois reconstituir-nos em outra qualquer parte do planeta ou universo , seria como matar e depois clonar ...resta saber se renascemos o que somos ou disfarçados zumbis?
Descobri que sim, é possível sobreviver à São Paulo, porque ao mesmo tempo que submergimos em uma multidão anônima, apressada e macambúzia , se soubermos usar com curiosidade aquela pequena lente de aumento, sempre ignorada dentro dos bolsos, veremos as mais peculiares criaturas humanas vagando atrás de seus imensos sonhos em meio ao caos; E mais : só aqui encontramos essas pessoas que em sua maioria não "pertencem" ao lugar , mas têm o "dever" de pelo menos uma vez na vida fazer essa peregrinação à Babilônia , pois sem essa experiência jamais poderiam ser que são .
São pessoas de todos os cantos mais escondidos do país, que ainda guardam algum tipo de inoscência, cautela ... olhos saltados ,admirados e ao mesmo tempo assustados e famintos . Nos emprestam suas crenças , seus sotaques .abrindo um colorido leque de pura poesia que se soubermos ler pode nos levar a tão diferentes experiências capazes de remendar os muitos buracos que temos no vazio da existência insalubre nessa nuvem de fumaça de óleo diesel.
E ao saber que por mais solitários que possamos nos sentir , é egocentrismo pensar que só uma pssoa possa sentir-se no papel da busca por um sentido para o viver que não seja esse imposto pela mídia, pela maioria ... e pouco a pouco vão sendo avistados pequenos grpos e muitos blocos de eus sozinhos à vagar pela periferia da vida, atrás do lendário "buraco de minhoca" capaz de levar-nos à outras terras, outras águas, outras matas , outra gente , outro sentido, ou até mesmo o real sentido .
A gente precisa conhecer mais uns aos outros, saber os sonhos ,as descobertas, ler o que escrevemos uns aos outros,entender o que vem por tras de um brilho em um olhar , compreender o que move os desejos , resgatar a perda das identidades, ouvir os apelos, dançar todos os ritmos, experimntar os sabores, tatear as texturas... só assim dá pra sentir a vida... só assim se sobrevive
Muito mais perfeito que por exemplo um casual teletransporte , pois penso eu que ,nos desintegrar e depois reconstituir-nos em outra qualquer parte do planeta ou universo , seria como matar e depois clonar ...resta saber se renascemos o que somos ou disfarçados zumbis?
Descobri que sim, é possível sobreviver à São Paulo, porque ao mesmo tempo que submergimos em uma multidão anônima, apressada e macambúzia , se soubermos usar com curiosidade aquela pequena lente de aumento, sempre ignorada dentro dos bolsos, veremos as mais peculiares criaturas humanas vagando atrás de seus imensos sonhos em meio ao caos; E mais : só aqui encontramos essas pessoas que em sua maioria não "pertencem" ao lugar , mas têm o "dever" de pelo menos uma vez na vida fazer essa peregrinação à Babilônia , pois sem essa experiência jamais poderiam ser que são .
São pessoas de todos os cantos mais escondidos do país, que ainda guardam algum tipo de inoscência, cautela ... olhos saltados ,admirados e ao mesmo tempo assustados e famintos . Nos emprestam suas crenças , seus sotaques .abrindo um colorido leque de pura poesia que se soubermos ler pode nos levar a tão diferentes experiências capazes de remendar os muitos buracos que temos no vazio da existência insalubre nessa nuvem de fumaça de óleo diesel.
E ao saber que por mais solitários que possamos nos sentir , é egocentrismo pensar que só uma pssoa possa sentir-se no papel da busca por um sentido para o viver que não seja esse imposto pela mídia, pela maioria ... e pouco a pouco vão sendo avistados pequenos grpos e muitos blocos de eus sozinhos à vagar pela periferia da vida, atrás do lendário "buraco de minhoca" capaz de levar-nos à outras terras, outras águas, outras matas , outra gente , outro sentido, ou até mesmo o real sentido .
A gente precisa conhecer mais uns aos outros, saber os sonhos ,as descobertas, ler o que escrevemos uns aos outros,entender o que vem por tras de um brilho em um olhar , compreender o que move os desejos , resgatar a perda das identidades, ouvir os apelos, dançar todos os ritmos, experimntar os sabores, tatear as texturas... só assim dá pra sentir a vida... só assim se sobrevive
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