Tudo o que de você me faz sonhar;
vem de você, mas não é você.
Eu suplico então ao céu, por que é que tanto te quero?
há que se procurar além da limitação de seus olhos pequenos,contidos,sem luz;
a infinitude ,do fundo de suas pupilas ,que brilham ofuscantes,
Sigo cega esse chama fugaz no rastro do seu abraço austero: agarro, puxo, arranho...
para te integrar em mim.
Se pudesse fundia em você,como uma amálgama. Entro, tranco e faminta ,engulo o cadeado;
pra sentir essa presença que não te pertence.
Mas juntos, pertence a mim .
Sozinho és só um emaranhado de linhas e contornos não sutis, sem equilibrio e exageradas,
Juntos fazemos nascer o equilibrio das formas ainda que não harmônicas, tornam-se transe,cor,luz ...
O que eu desejo ;
aquilo que vem de você, mas não é você ,
Somos nós.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
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